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O Ateu

 

O Ateu

Livro: Lindos Casos de Chico Xavier
Ramiro Gama

Em certa localidade do interior de Minas Gerais, morava um ateu incorrigível. Era casado com linda e digna mulher e possuía um único filho, que contava 12 anos e se constituía o seu maior tesouro. O ateu, tanto quanto possível, não perdia a oportunidade de revelar seu ateísmo doentio, como que zombando da crença alheia. Sua pren­dada esposa o advertia, quase sempre, sem proveito. Continuava ne­gando Deus, multiplicando seu ouro e adorando seu filho único...

Quando menos esperava, a morte veio, silenciosa, e levou-lhe o filho, entristecendo o coração materno e enchendo de desespero o coração do ateu.

Passaram-se dois anos. O ateu, agora, magro e pobre, sem a esposa, que também fora levada para o Além, sentia-se só e doente.

A conselho de alguns amigos, batera à porta de vários Templos, até que, numa tarde abençoada, foi ter a uma sessão espírita.

Aí começou a receber os primeiros socorros. Seu coração, traba­lhado pela dor, perdera as vestes negras da vaidade e do orgulho.

E, numa noite, quando mais se mostrava convicto da verdade espírita, o filho incorpora-se num Médium e lhe fala:

- Meu pai, como me sinto feliz em vê-lo aqui! Como demorou a encontrar a grande Estrada! Graças a Deus, que veio!.

Mas foi preciso que eu e minha mãe pedíssemos muito, a seu favor, para que o Pai do Céu nos atendesse. E VOU contar-lhe uma historieta que um de meus Mentores me contou com relação ao nosso caso:

Numa aldeia da India, vivia um fazendeiro rico, que se especializara na criação e seleção de animais. Possuía grande quantidade de vacas reprodutoras de boa qualidade. Era um homem bom e prestativo.

Desejava ajudar a todos os seus irmãos de romagens na Terra.

E, assim, resolveu partilhar sua obra com os seus vizinhos de outra aldeia, que limitava com seus rumos por um pequeno rio.

Mandou selecionar alguns bois e uma vaca, que possuía um bezerro único e os enviou aos seus compa­nheiros. Mas, na passagem do rio, todos os bois passaram, menos a vaca e o bezerro... Tudo foi tentado sem proveito. Alguém então alvitrou: amarrem o bezerro e atravessem com ele o rio, que a vaca acom­panhá-lo-á... De fato, a vaca, vendo o filho amarrado, berrando, pedindo-lhe socorro, atravessando o rio, não se fez de rogada e também o atravessou...

- Aí está, meu pai, a lição preciosa que a historieta nos dá: foi preciso que eu fosse também amarrado pela enfermidade e jogado no rio da morte para que o senhor atravessasse o rio do preconceito e viesse até a mim e sentisse, como está sentindo, comigo, a vida verda­deira e, deste modo, iniciasse o resgate de suas faltas!


 


Muita Paz

Gilberto Adamatti

Outras mensagens em http://www.geocities.ws/adamatti_rs

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