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Jesus, o Cristo

 

Jesus, o Cristo


Livro: Evangelho no Lar À Luz do Espiritismo
Maria T. Compri

Natureza do Corpo de Jesus.

A uma pergunta feita a Francisco Cândido Xavier, sobre o que os Espíritos dizem a respeito da natureza do corpo de Jesus, ele respondeu:

"- Jesus é como o Sol num dia de céu azul, e nós somos apenas palitos de fósforos acesos, à hora do meio-dia. O que é importante saber, e discutir, é sobre os seus Ensinamentos e sua Vivência Gloriosa".

De fato, a Humanidade tem deixado de lado os Ensinamentos Morais do Cristo, para discutir coisas que em nada nos modifica as disposições interiores, como seja a natureza do corpo e Jesus, como Ele conseguiu ficar quarenta dias com os apóstolos, o que foi feito do seu corpo, após a ressurreição etc. Somos ainda pequeninos "palitos de fósforos acesos à hora do meio-dia", e distantes nos encontramos de absorvermos todas as verdades contidas no Universo, para nos determos nestas questões que a muitos ainda confundem.

Certamente, vivenciando seus Ensinamentos e crescendo em Espírito e Verdade, futuramente teremos condições de apreender todo este conhecimentos por processos naturais.

Um pouco de Mateus, de Humberto de Campos, e mais uma boa parte da riqueza literária do Espiritismo, vêm-nos confirmar que Jesus passou por todos os processos legais da encarnação. Mesmo porque Ele próprio declarou: "- Eu não vim destruir a lei, mas sim cumpri-la". Porém, há uma grande diferença entre o Homem Jesus, Espírito Crístico, e o homem comum que é um espírito terráqueo.

Assim, podemos imaginar o Carpinteiro Crístico, trabalhando para o sustento material, porém, depois dos labores do dia, subindo aos montes que ficavam por detrás da cidadezinha de Nazaré, encostando-se nas pedras rústicas, à hora do crepúsculo.

Preparando a Tarefa:

Olhando para o Ocidente, onde o Sol, com seus raios brilhantes e dourados, mergulhava nas águas azuis do Mar Mediterrâneo, Jesus transcendia as belezas do Universo material, e, em transe profundo, alcançava as maravilhas celestes do Universo espiritual, possibilidade mediúnica dos cosmo-videntes. Nestas horas especificamente, estaria Ele um trabalho de rememoração buscando em si mesmo o tão conhecido "Reino de Deus", de que tanto falará durante os últimos três anos de Tarefa Missionária. Era aquele Código de Lei mencionado na primeira reunião com as Entidades Angélicas, quando nasceu o Planeta Terra.

Ele prometeu que viria pessoalmente trazer este Código Disciplinar de Leis Competentes, para fazer crescer e evoluir a Humanidade, dando condições a que o Planeta ascendesse na hierarquia dos Mundos.

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Seus e o Verbo era Deus; todas as coisas foram feitas por Ele". (João, 1:1 a 3).

"...O Verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos a sua Glória, como Filho Unigênito do Pai cheio de Graça e Verdade". (João dá este testemunho, cap. 1, vers. 14 e 15).

Sua Missão foi a de implantar o Reino de Deus na Terra. E pregou, em sua Tarefa Missionária nos últimos três anos, os Ensinos Básicos de Disciplina e Vida, e sua Essência espalhou-se por toda a Humanidade, como Sementeira Divina a germinar, florescer e frutificar!...

Falava por Parábolas, exemplificando e ilustrando os ensinos com as lições do dia-a-dia dos homens da época, para facilitar o entendimento espiritual. Era todo um trabalho de renovação de idéias e caracteres que, até então, vinham sendo vividos pela Humanidade; os homens, rústicos ainda, teriam que assimilar as grandes verdades da vida. Mas como? Jesus sabia como!

Compreendia as limitações da inteligência humana; sabia da falta de conhecimentos científicos da época, que colocava entrave no entendimento. Mas era preciso falar-lhes da Vida, de Deus, da Verdade... e falava, com simplicidade e amor, tocando, de alguma forma, o coração de todos. . Alguns O compreendiam e O seguiam; a maioria, porém, ano O aceitava, porque sua luz era muito forte!... E Jesus sentia que s criaturas, como crianças espirituais, não poderiam, ainda que quisessem, abranger toda a grandeza de seus Ensinamentos, mas continuava a ensinar, mesmo por comparações e alegorias, procurando, com infinita humildade, passar o sentido do Reino de Deus à Terra. Às perguntas que LHE eram feitas, algumas com inocência, outras com ironia, respondia sempre com o coração cheio de compaixão e amor por todos, indistintamente, e, ainda, quando vieram até Ele pedir: "Mestre, ensina-nos a falar com Deus", perante a inocência e a importância da pergunta, Jesus mais que depressa pronunciou o "Pai Nosso que estais no Céu!"...

Dizia que o seu Reino AINDA não era deste mundo, como a querer dizer que um dia será, e arrastava consigo a multidão desiludida e sofredora, oferecendo a cura do corpo e o alimento da alma. Ao ser buscado pelos sofredores, perguntava com brandura: - "Que queres que eu faça?" E o doente respondia sempre em forma de pedido de cura para seu corpo, porque ainda não entendia a grandiosidade do sofrimento, como prelúdio para a cura da alma. Mas, mesmo assim, tomado de compaixão intensa e amor infinito, Jesus curava, e para não ficar com o mérito da ação dizia: "Tua fé te curou!"

Cada vez nos empolgamos mais com a vida redentora e gloriosa deste humilde Jesus, filho de José a Maria, nascido o mundo há mais de dois mil anos, e rogamos a Ele que possamos hoje, nos transformar através de seus Ensinos; que possamos tomar da charrua e não olhar para trás. A exemplo de Maria Madalena, Paulo de Tarso e muitos outros que, conhecendo o Mestre, nunca mais O abandonaram, possamos nós, também, esquecer o homem velho, que existe em nós, e passemos a viver, com Ele, em Espírito e em Verdade.

 


Muita Paz

Gilberto Adamatti

Outras mensagens em http://www.geocities.ws/adamatti_rs

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