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[MarcelllãO - MSB] LITURGIA DA PALAVRA - SAGRADA FAMÍLIA - B



É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

        FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA - ANO  B !   

     

                                                                            (Domingo dentro da oitava do Natal)

   

           O pensamento que nos traz a Liturgia da Palavra para a Festa da Sagrada Família, é a de que a Família é uma Pequena Igreja.

        Foi no quadro comum duma família humana que se realizou o mistério da Encarnação, pelo qual Deus feito Homem habitou entre os homens.

        É por isso que, neste clima de Natal, a Igreja honra esta família de obscuro artista de aldeia, em cujo seio decorreram os anos íntimos e silenciosos da infância e da juventude de Jesus e que se tornou modelo de toda a família e de toda a sociedade.

        Jesus foi apresentado no Templo, onde foi recebido pelo velho Simeão e pela profetisa Ana, que O louvaram e aclamaram.

        Não podemos esquecer que a Família é uma pequena Igreja e, como tal, tem sobre si uma enorme responsabilidade.  

        Desprezar a Família é desprezar a Igreja.

                * Atentar contra os direitos da Família é perseguir a Igreja.

                * Adulterar os direitos da Família, é dar uma nova e perversa face da verdadeira Igreja.

                * Perverter a finalidade e os deveres da Família é ultrajar a Igreja e o seu divino fundador.

                * Quem está contra a Família, está de certo contra a Igreja e contra os planos de Deus.

        * Quem pretende a corrupção da Família peleja pela destruição da sociedade, procura a destruição da Igreja e vai por caminhos errados em ordem à Vida Eterna.

           A 1ª e 2ª Leituras são as mesmas para os Ciclos A, B e C. e apenas o Evangelho é diferente em cada Ano.

        Na 1ª Leitura, o  Livro de Ben-Sirá  diz-nos que a vida familiar, em muitos dos seus aspectos, é hoje muito diferente daquilo que era em tempos bíblicos.

        No entanto, os valores-base são os mesmos.

        Por isso, o amor para com os pais tem de continuar a ser um dos alicerces da família.

        - "O Senhor enaltece o pai diante dos filhos e assegura os direitos da mãe sobre eles. (...) Quem honra seu pai terá longa vida, e quem obedece ao Senhor dará descanso a sua mãe".(1ª Leitura).

           Este amor, feito de respeito, dedicação, serviço e auxílio, é uma atitude que engrandece o homem.

        É também a resposta do homem ao amor de Deus e do seu cumprimento para com os deveres da Igreja, que se prolonga e manifesta através do amor aos pais.

        Amar os pais é reconhecer e retribuir o amor com que Deus nos ama, é obedecer aos ensinamentos da Igreja, que nos recebeu e abençoou no dia do nosso Baptismo.

        O Salmo Responsorial é um eco do amor de Deus :

        - "Ditosos os que temem o Senhor ! Ditosos os que seguem os seus caminhos !".

           Na 2ª Leitura S. Paulo diz aos Colossenses e hoje também a todos nós, que no Mistério do Povo de Deus a família é uma célula do Corpo Místico de Cristo.

        Por isso, a unidade e a harmonia, que caracterizam a Igreja, a grande família dos filhos de Deus, devem existir também na «Igreja doméstica», que é a família.

        Em ambas é o amor que deve presidir, penetrando toda a actividade, unindo todos os membros, apesar da diversidade de funções a desempenhar.

        - "Reine em vossos corações a paz de Cristo, à qual fostes chamados, em um só Corpo, e mostrai-vos agradecidos.(...) Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, pois é agradável ao Senhor".(2ª Leitura).

           Vivendo este amor, a família vencerá, na paciência e no perdão, os conflitos que, naturalmente surgem; estenderá sobre si própria a paz de Cristo; promoverá a mútua compreensão e a autêntica sabedoria cristã e continuará, através dos seus membros, a vida de louvor e de acção de graças ao Pai, iniciada por Cristo.

           O Evangelho (Deste Ano B) conta-nos a apresentação de Jesus no Templo.

        Jesus está acima das estruturas e dos ritos do Templo, mas submete-se à Lei Mosaica, relativa à consagração dos primogénitos.

        Vem para ser a «luz do mundo», mas quer levar uma vida oculta em Nazaré.

        Insere-Se  profundamente na vida dos homens, a ponto de seguir em tudo as leis naturais do crescimento, tanto no plano físico, como no da sabedoria e do conhecimento :

        - "Entretanto, o Menino ia crescendo, tornava-Se robusto e cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava n'Ele".(Evangelho).

           Fiel à Sua condição humana, vive plenamente a Sua fidelidade ao Pai, ensinando assim os homens a estabelecer, em todos os momentos, uma harmonia perfeita entre a sua vontade e a vontade de Deus, entre a família e a Igreja.

        O quadro da família apresentado pela Sagrada Escritura não corresponde, sob muitos aspectos, à situação da família actual, cujos problemas às vezes parecem ser não só diferentes, mas totalmente opostos.

        Na actual revolução social, a célula familiar está particularmente em perigo.

        O seu direito tradicional, a sua moral, a sua economia e a sua função, são frequentemente postos em discussão.

        Devemos convencer-nos de que a família autónoma, um ambiente fechado  numa sociedade fechada, pertence a uma época sociológica passada.

        Só um repensar doutrinal profundo pode ajudar a família a situar-se no mundo de hoje e a construir-se a si  mesma perante as dificuldades que encontra.

        Do ponto de vista moral, o divórcio, as controversas leis do aborto, o espinhoso problema da limitação da natalidade, o casamento de homossexuais, e o aumento do número de matrimónios fracassados, obrigam os cristãos e toda a Igreja a retomar consciência do carácter sagrado da família cristã.

        No plano económico, a crise das habitações, o trabalho da mulher fora de casa e para além das suas capacidades e competência, as exigências dos tempos livres com as suas consequências para os gastos desnecessários, abalam a  economia familiar e sacrificam essa célula essencial às exigências da sociedade moderna.

        No plano político, a família é felizmente ajudada pelo Estado em muitos países, mas corre o perigo de ficar ao servço do Estado, sobretudo no que diz respeito à educação dos filhos em muitos aspectos.

        Esses garves problemas não se podem resolver facilmente, em virtude de muitas atracções que desviam os membros da família dos seus mais sagrados deveres.

        Não há uma preparação adequada para a constituição de uma família ao nível do Estado; o pouco que ainda se vai fazendo é obra generosa e voluntária da Igreja, através das suas Instituições, mesmo em litígio com certas organizações estatais ou particulares a que o Estado fecha o olhos.

        Há ainda um grande camimho a percorrer até que a família consiga dar uma nova dimensão ao Estado para que a sociedade caminhe dentro do plano da História da Salvação.

                                ........................

        Sobre a apresentação de Jesus no Templo, diz o Catecismo da Igreja Católica.

        529. -  A Apresentação de Jesus no Templo mostra-O como Primogénito que pertence ao Senhor. Com Simeão e Ana, é toda a expectativa de Israel que vem ao encontro do seu Salvador (a tradição bizantina designa com o nome de encontro este acontecimento). Jesus é reconhecido como o Messias tão longamente esperado, «luz das nações» e «glória de Israel», mas também como «sinal de contradição». A espada de dor pré-anunciada a Maria, anuncia essa outra oblação, perfeita e única, da cruz, que trará a salvação que Deus «preparou diante de todos os povos».      

         

                                           

                                          Agora posso morrer em paz...

                                           O Pai e a Mãe de Jesus estavam admirados.

 

                      

 

 


Paz e Bem,
 
Catequista Bruno Velasco
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