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[MarcelllãO - MSB] ENC: LITURGIA DA PALAVRA - 2o - DOMINGO DA QUARESMA - A - Som !


De: John A. Nascimento
Enviada em: ‎12/‎03/‎2014 19:58
Para: ;
Assunto: LITURGIA DA PALAVRA - 2o - DOMINGO DA QUARESMA - A - Som !

 

        É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

                      2º DOMINGO DA QUARESMA -  ANO  A !

                

            A Liturgia da Palavra deste 2º Domingo da Quaresma – A, ao apresentar-nos a Transfiguração do Senhor, revela-nos que ter fé pode ser  correr um risco, mas vale a pena fazê-lo.

            A vocação de Abraão  é um exemplo eficaz da resposta do homem a Deus.

            Por isso ele é chamado nosso pai na fé.

            Deus faz as Suas propostas em termos acessíveis a Abraão, mas com uma exigência da totalidade, e essa é a garantia de uma atitude  que podemos classificar de Risco na Fé.

            A resposta de Abraão difere inteiramente do pecado de Adão.

            Um se distancia enquanto o outro se aproxima.

            Um quer possuir a terra e outro se desapega.

            Um desconfia da Palavra de Deus enquanto o outro corre os Riscos da Fé nas promessas de Deus da posse de uma terra que lhe será dada mais tarde.

            Da parte de Deus, a «maldição» destinada ao homem pecador transforma-se num anúncio de «bênção» prometida a todas as nações.

            Mas o risco da fé em Deus, apesar de tudo quanto isso possa trazer de aventura, vale sempre a pena porque Deus não se deixa vencer em amor e misericórdia.

            A 1ª leitura, do Livro do Génesis, diz-nos que para renovar com o homem o diálogo interrompido pelo pecado, Deus escolhe Abraão.

            É uma escolha que implica exigências bem sérias, um risco generoso da própria fé.

            Contudo, Abraão não hesita e, apoiado unicamente na Palavra de Deus, rompe com o passado, parte para o desconhecido, num admirável espírito de fé.

            - «Deixa a tua terra, os teus parentes e a tua casa paterna, e parte para o país que Eu te indicar. Farei de ti uma grande nação. Hei-de abençoar-te e dar-te um grande nome e tu serás uma bênção. (1ª Leitura).

            Por essa fé inquebrantável, Abraão torna-se o primeiro dos crentes, o «pai dos crentes».

            Perante os desígnios do Senhor, adoptou a única atitude digna do homem, atitude de entrega incondicional a Deus, na certeza de que a salvação consiste na plena identificação da vontade do homem com a vontade de Deus.

            Uma atitude que revela a nossa esperança na misericórdia de Deus como proclama o Salmo Responsorial :

            - "Esperamos, Senhor, na Vossa misericórdia".

            Na 2ª Leitura, S. Paulo diz a Timóteo, e hoje também a todos os crentes, que, como outrora Se dirigiu a Abraão, assim hoje Deus chama pessoalmente, cada um de nós à salvação, convidando-nos a viver a maravilhosa aventura do Evangelho, a aderir a Cristo e a participar do Seu Ministério Pascal, sabendo arriscar a vida presente para ganhar a imortalidade com Cristo.

            - "Sofre comigo pelo Evangelho, apoiado na força de Deus. Ele salvou-nos chamando-nos para sermos santos, em virtude, não das nossas obras, mas do Seu próprio desígnio e da Sua graça". (2ª Leitura).

            Responder a esta iniciativa amorosa de Deus, com a coragem com que Abraão viveu a sua vocação, é caminhar para a plenitude da vida e para a transfiguração do nosso ser, que se encontra em Jesus Cristo, nosso Salvador.

            O Evangelho é de S. Mateus e diz-nos que a experiência, breve, mas maravilhosa, que foi dado viver aos Apóstolos, no dia da Transfiguração, constitui uma antevisão da situação de Jesus, depois de Ressuscitado.

            Fez-lhes descobrir a verdadeira Missão do Messias e incutiu-lhes coragem para O seguirem até ao fim.

            - "E transfigurou-Se diante deles(...) «Senhor, que bom seria ficarmos aqui. Se quiseres, farei aqui três tendas : uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». (Evangelho).

            Este acontecimento ilumina também a nossa existência cristã.

            Como os Apóstolos, sentimo-nos muitas vezes tentados a abandonar a estrada de Jerusalém, para escolhermos uma estrada de salvação que não passe pela Cruz.

            A Transfiguração mostra-nos que vale a pena correr o risco da fé, fazendo a vontade do Pai, mesmo na dor e na humilhação.

            Cristo apresenta-se como a aliança definitiva entre Deus e o seu povo.

            Também para ele a aliança faz-se através de um êxodo (o êxodo da sua morte) e de um ingresso (a face de Cristo e as vestes fulgurantes indicam a ressurreição).

            Como a aliança com Abraão se faz no rito da passagem no meio de animais sacrificados, e a aliança no Sinai na aspersão do sangue sobre o povo presente, também a aliança definitiva se faz no sangue do Filho de Deus.

            Os Apóstolos não compreendem, no momento, o episódio da Transfiguração, mas quando o Espírito desce sobre eles,  tornam-se as testemunhas do facto decisivo da cruz e da ressurreição.

            A eles e a toda a comunidade suscitada pelo seu testemunho, é confiado o memorial da nova aliança,  selado, não com o sangue de animais imolados, mas com o sangue de Cristo, para a remissão dos pecados.

            A Igreja, tornada herdeira de Israel e da promessa de Abraão, renova a sua aliança com Deus, através do rito da Eucaristia, no qual a palavra de acção de graças torna explícito o gesto da comunidade.

            O Pão e o Vinho partilhados são o sinal da nossa comunhão com Deus, de que caminhamos com Cristo, nele e com


[A mensagem original inteira não está incluída.]

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