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[MarcelllãO - MSB] Colocando em prática a LITURGIA DA PALAVRA - 21o DOMINGO COMUM - B.

Caros,


Infelizmente nosso provedor apresentou problemas técnicos que impediram a atualização de parte do Portal para o último final de semana. Com isto, repasso agora a liturgia da palavra, não de forma a nos prepararmos para entender o contexto, mas sim de forma a reforçarmos a compreensão da mesma, facilitando a prática do dia a dia.

É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.


21º DOMINGO  COMUM -  ANO   B


                                         A Liturgia da Palavra deste 21º Domingo Comum – B, volta ainda a chamar a nossa atenção para o Mistério da Eucaristia, mas desta vez com uma proposta de Escolha, apesar de se tratar de uma linguagem estranha e dura.

            Exige o assentimento da Fé, que é uma iniciativa de um Deus que se dá a conhecer aos homens na Revelação e o introduz na Sua própria vida.

            Trata-se, portanto, duma Escolha, como um caminho de  salvação, que é Jesus Cristo :

            - «Aquele que come a minha Carne e bebe o meu Sangue, tem a vida eterna».

            A 1ª Leitura, do Livro de Josué, diz-nos que, quando os nómadas, vindos do Egipto, entraram na Palestina, já ali se encontravam outras tribos

            Josué, reunindo em assembleia, todos estes grupos dispersos, tenta reuni-los pelo reconhecimento do mesmo e único Deus.

            - «Se não vos agrada servir o Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir : se os deuses que os vossos pais serviram no outro lado do rio, se os deuses dos Amorreus, em cuja terra habitais".(1ª Leitura).

            Para Josué, e para as tribos libertas da escravidão do Egipto, a Escolha está feita.

            Um só Deus é mestre da história, um só Deus conduziu o povo para a libertação.

            Só Ele é Deus.

             E todas as tribos se uniram ao povo eleito, na aceitação do Senhor que é a vida.

            Assim como Deus alimentou o seu Povo no deserto, também agora continua a dar-nos o seu Corpo e o seu Sangue como alimento de salvação, como proclama o Salmo Responsorial :

            - "Saboreai e vede como o Senhor é bom".

             Na 2ª Leitura S. Paulo faz o elogio das relações mútuas dentro da família, como uma Escolha de muita responsabilidade, a que é preciso ser fiel, como ao Senhor, para nos fazer sentir também a responsabilidade de uma outra Escolha dentro de um caminho de salvação, tendo como alimento o próprio Corpo e Sangue do Senhor, que Ele deixou à sua Igreja, pela qual se entregou, para a santificar :

            - "Ele queria apresentar a Si próprio essa mesma Igreja cheia de glória, sem manchas nem rugas...queria que fosse santa e irrepreensível". (2ª Leitura).

             O laço de união entre os membros da família é Cristo a quem tudo está sujeito.

            Esta sujeição, longe de ser passiva, antes pelo contrário, conduz à inserção de todos e de cada um no lugar que lhe é próprio, no seio da comunidade.

             O Evangelho é de S. João, e diz-nos que as palavras de Jesus sobre o Pão da vida, que é Ele mesmo, exigem uma adesão de fé à Sua própria pessoa.

            Nós, portanto, reconhecemos que as palavras de Jesus sobre o Pão da vida, exigem uma Escolha,  da nossa parte.

            - «Também vos quereis ir embora ?...Para quem iremos, Senhor, Tu tens palavras de vida eterna ! E nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus». (Evangelho).

              O Homem de Nazaré apresenta-Se como alimento divino, como uma verdade difícil de ouvir para os Judeus.

            A inteligência humana, deixada a si mesma, não pode compreender a realidade do Mistério Eucarístico, Sacramento de fé por excelência.

             Mas Simão Pedro falou por todos, não como fruto da sua inteligência mas como um testemunho de fé que é exigido a todos e a cada um dos cristãos.

            Toda a intervenção de Cristo na história do mundo, como nas vicissitudes pessoais de cada homem, exige uma resposta decidida e precisa, um sim ou um não.

            Torna-se um juizo, um acto discriminador.

            E isto não vale só para a hora que está acima de todas as outras horas (depois da nossa morte), mas é válido também para cada acção do homem, enquanto procede de um juízo interno que diz sim ou não àquela "Luz que ilumina todo o homem" que vem a este mundo.

            Portanto, o juízo final não será  mais do que uma ratificação dos muitos "nãos" de que foi formada toda a nossa vida, que se torna assim uma dramática tensão entre o sim e o não de que depende a nossa salvação ou a nossa perdição eterna.

            A Eucaristia põe os fiéis diante de Cristo, interpela-os e impele-os a uma opção decisiva.

            A Palavra proclamada na Missa é uma luz, é o pão oferecido a todo o cristão e é força e alimento para uma resposta positiva aos apelos de Cristo.

            Na Liturgia Eucarística, logo depois da narrativa da ceia o sacerdote apresenta o pão e o vinho anunciando : - "Mistério de Fé !".

            O que se está a realizar no Altar só é compreensível para uma opção de fé.

            Aqui, os raciocínios da "carne" perdem todo o seu significado.

            Diante das palavras e das acções de Jesus,  o homem de hoje não é diferente dos ouvintes de então; não acha fácil superar as aparências e olhar com os olhos da fé.

            Não acha fácil aceitar que a vida vem unicamente dele.

            A opção que salva é a adesão a Cristo :

- "Tu tens Palavras de vida eterna; nós acreditamos e conhecemos que és o santo de Deus".

             Esta escolha é um dom de Deus, mas é também uma resposta livre do homem, que pressupõe, tanto o reconhecimento dos próprios limites, e a absoluta necessidade da salvação, como a renúncia e a recusa de todo o "messianismo terreno", isto é, de toda a perspectiva de auto-salvação da parte do homem.

            O discurso duro de Jesus, lembra-nos que a conversão (tanto individual como das estruturas), nunca é uma opção sem dor; a palavra de Jesus é cortante como uma espada.

            Se a palavra do anunciador não causa impacto, se não "escandaliza" e não faz brechas nos que o ouvem, não constitui um discurso cristão porque não obriga a opções fundamentais que são as raízes da nossa fé, daí a escolha de uma religião fácil, que não comprometa, que nos deixe fazer o que nós quisermos...

            A palavra que vem de Deus, recebe de Deus a força e a eficácia.

            Por isso, embora de  modo diferente, conforme os  momentos e os modos, todo o acto de pregação é glorificação de Deus e evento salvífico para os homens, para que se cumpram os planos da História da Salvação...

                   .................................................

            Sobre a Eucaristia, penhor da glória  futura, diz o Catecismo da Igreja Católica :

            1402. – Numa antiga oração, a Igreja aclama assim o mistério da Eucaristia : «Ó sagrado banquete, em que se recebe Cristo e se comemora a sua Paixão ; a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da futura glória». Se a Eucaristia é o memorial da Páscoa do Senhor, se pela nossa comunhão no altar nós somos cumulados «da plenitude das bênçãos e graças do Céu».(MR, Cânon romano 96 : (Suplices te rogamus»), a Eucaristia é também a antecipação da glória celeste.

            1403. – Na Última Ceia, o próprio Senhor chamou a atenção dos seus discípulos para o cumprimento da Páscoa  no Reino de Deus : «Eu vos digo que não beberei mais deste fruto da videira, até ao dia em que beberei convosco o vinho no Reino de Meu Pai» (Mt.26/29). Sempre que a Igreja celebra a Eucaristia, lembra-se dessa promessa, e o seu olhar volta-se para «Aquele que vem» (Ap.1,4). Na sua oração, ela clama pela Sua vinda : «Maranatha»(1 Cor.16,22), «Vem, Senhor Jesus !» (Ap.22,20), «que a Tua graça venha e que este mundo passe!»(Didaké 10,6).

 

                                                                                 John    

                                                                        Nascimento

 

 

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Catequista Bruno Velasco
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