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Re: [gospelbr] paginas soltas - 021 - o telefone tocou ...(TEXTO COMPLETO)

linda menssagem,toca no coração pelo grande amor que deus tem com seus
filhos.amém!

Em 12/06/12, Pr. Wagner Antonio de Araújo - Igr Bat. Boas Novas
Osasco, SP, Brasil - UOL<bnovas@uol.com.br> escreveu:
> http://youtu.be/0mfh9YtHJ3I
>
> Em comemoração ao
> DIA DOS NAMORADOS,
> republico meu texto, que foi radiofonizado nos Estados Unidos através dos
> amigos e irmãos em Cristo Klebão e Tânia, e também transformou-se em "peça
> gospel":
>
> http://youtu.be/0mfh9YtHJ3I
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> páginas soltas
> 021
> O TELEFONE TOCOU ...
>
>
>
> Alô?
>
> Alô. Luciano?
>
> Sim. Quem é?
>
> Não conhece mais a minha voz?
>
> Não estou conseguindo identificar. Quem está falando?
>
> Nossa, como foi fácil pra você me esquecer... Acho que não tivemos muito
> significado...
>
> Nathasha?!
>
> Oi...
>
> Que surpresa você me ligar! Pra quem disse que queria me esquecer para
> sempre ...
>
> Vai ofender? Eu desligo!
>
> Fique à vontade, querida. Quem ligou foi você mesmo...
>
> Não, espere, não vou desligar. Desculpe. É que estou aborrecida, só isso.
>
> Tá. E o que você quer?
>
> Nada. Eu só queria ouvir sua voz.
>
> Só? Então já ouviu. Mais alguma coisa?
>
> Espere, pare de ser grosso. Não, desculpe, não desligue. É que eu estou me
> sentindo muito sozinha.
>
> Foi você quem quis assim, querida. Sorva do seu próprio veneno.
>
> Realmente você não muda. Só sabe acusar...
>
> Bom, vou desligar. Tchau...
>
> NÃO, PELO AMOR DE DEUS, não desligue, espere, preciso te dizer algo...
>
> Fala logo, Natasha, tenho que trabalhar.
>
> Eu estava errada. Me perdoe.
>
> ERRADA? Você estava errada? Tem certeza disso? Será que não é um pouco tarde
> pra dizer isso?
>
> Mas agora eu reconheço...Por favor, amor, me perdoe!
>
> Agora? Depois que você acabou comigo, querida? Até hoje eu pago o mico do
> papelão que você me fez passar... Convites distribuídos, acampamento
> alugado, comida encomendada, viagem paga, meu casamento com você, tudo
> perdido... (Luciano suspira). Sofri, sofri mesmo. Queria matar você! Droga,
> por que eu tive que amar você? Mas tudo bem. Já faz dois anos... Ah, meu
> Deus, dois anos...
>
> Luciano, pelo amor de Deus, me perdoe!
>
> Pra que você quer o meu perdão? Você nem ligou pra dizer que já estava com
> outro cara. Pra que perdão? Vai viajar com ele, vai viver com ele, meu
> bem... Só me deixe em paz, por favor (Luciano chora baixinho).
>
> Sem se dar conta, Luciano percebe uma pessoa na porta do escritório. Era
> ela. Natasha estava olhando pra ele. Ela falava do celular. Luciano fica
> perplexo, alegre e triste - ela está linda, belíssima, muito elegante. Mas
> seu rosto está abatido, cansado, doente. Na mão tinha uma sacola.
> Aproximou-se da mesa de Luciano, e, com olhos lacrimejantes, desligou o
> celular, olhou para ele e disse:
>
> Oi, amor.
>
> Oi, Natasha. Pare de me chamar de amor. Você tá um caco, filha!
>
> Olhos baixos, Natasha começa a tirar da sacola algumas coisas: uma caixa do
> correio com um CD do Demmis Roussos, que Luciano havia enviado de presente
> no aniversário, uma boneca de porcelana numa casinha de papel, um celular
> pré-pago, alguns livros devocionais, uma bíblia de Genebra e um pacote de
> fotografias. Luciano a observava, perplexo, triste, e via as lágrimas de
> Natasha molharem a fórmica da sua escrivaninha.
>
> Cada objeto tirado era uma facada no coração sofrido de Luciano. Algumas
> coisas lhe custaram caro, ele fizera grande esforço para pagá-las. Mas,
> pensava ele, se era pra ela, valeria à pena o esforço. Quando tudo
> terminara, ele se arrependera de tanto gasto desperdiçado...
>
> Pensei que você havia jogado as coisas que lhe dei, Natasha...
>
> Eu nunca me esqueci de você, Luciano. Eu errei. Errei muito, me perdoe...
>
> Luciano, jovem advogado, lutador com as interpéries da vida, sabia que
> Natasha poderia estar mentindo, como tantas outras vezes, quando namoravam e
> mesmo quando eram noivos. Mas havia um quê de diferente no olhar vermelho de
> Natasha.
>
> Por que você veio hoje aqui, Natasha? Deu alouca? O que te traz aqui?
>
> Natasha suspirou, chorou, recompôs-se e disse:
>
> Estou com câncer, Luciano...
>
> CÂNCER? Luciano petrificou-se.
>
> Sim, amor, eu vim me despedir. Saí do hospital à força, pra falar com você e
> pra morrer em casa...
>
> Luciano não esperava por essa. Veio-lhe à memória uma de suas discussões,
> onde Natasha, na hora do nervoso, dissera: "E daí, Luciano? Que se dane a
> igreja, que se dane o pastor, que se dane você, e se Deus achar que estou
> errada, que me castigue..." Nossa, era como se a cena passasse de novo na
> mente de Luciano.
>
> Como foi, Natasha?
>
> Depois que eu deixei você, amor, fui caindo no abismo, afastei-me do Senhor,
> fui morar com o André, abandonei a Cristo. Eu estava cega. Mas Deus me
> amava, Luciano. Se eu não fosse dEle, estaria numa boa agora, bem com o
> André, bem comigo e pronta pra ir pro Inferno. Mas, por amor, Deus veio
> corrigir-me. Ele repreende e castiga a quem ama. Ele me ama, Luciano! Estou
> doente. Mas estou bem, porque estou podendo vir até você pra pedir perdão!
> Nunca fui feliz, nunca tive paz, saí de casa com 3 meses de vida a dois. O
> André me batia, me traía, eu fugi.
>
> E ele não foi buscar você de volta?!
>
> O André foi assassinado, Luciano. Tráfico de drogas.
>
> Luciano estava perplexo.
>
> Luciano, estou voltando pro Senhor, estou me preparando pra partir. Mas
> tenho que receber o seu perdão, amor! Sei que nunca irei compensar o que lhe
> fiz, mas... por favor... ME PERDOA, AMOR!
>
> Luciano olhou para aquele resto de mulher - outrora tão orgulhosa,
> ostentando tanta beleza e auto-suficiência, confiando tanto em seu corpo e
> em sua fulgurante beleza, e agora, bonita ainda, mas notadamente pálida,
> enferma, cheia de hematomas nos braços, pescoço e pernas, e triste,
> profundamente triste, a implorar-lhe perdão para morrer em paz!
>
> Cena patética! Ali estava quem Luciano mais amara na vida, quem mais o
> fizera sofrer, a depender de uma palavra apenas, para morrer em paz!
>
> "Hora da vingança", veio-lhe à mente. Claro, agora seria a hora da revanche!
> Mas Luciano era um moço crente, de bom coração, e seria incapaz de reter a
> bênção para aquela a quem tanto amara e que, infelizmente, ainda tanto amava
> e tanto o fazia sofrer...
>
> Quer que eu perdoe você, Natasha?
>
> SIM, PELO AMOR DE DEUS, Luciano! Nunca mais tomei a Ceia do Senhor, nunca
> mais louvei ao Senhor com alegria, nunca mais fui membro de igreja, não
> agüento mais! Aceito as conseqüências, mas, por favor, diga que me perdoa!
>
> Enxugando as lágrimas, refazendo-se, Luciano olhou-a no fundo dos olhos,
> tomou as suas duas mãos, que estavam frias como as de um defunto, e lhe
> disse, num terno sorriso misericordioso:
>
> Querida: desde que você foi embora eu já havia lhe perdoado. Mas, se você
> quer escutar e sentir paz, ouça-me: EU PERDÔO VOCÊ POR TUDO QUE ME FEZ. VOCÊ
> ESTÁ LIVRE EM NOME DE JESUS!
>
> Natasha tremeu. Gritou "aleluia", sorriu, chorou, e caiu desmaiada.
>
> Logo o assistente de Luciano veio ajudá-lo, e, colocando-a no carro,
> levaram-na para o hospital. Luciano tinha o telefone de toda a família
> ainda, ligou e avisou. Em uma hora todos estavam ali na recepção, tristes,
> aflitos, alguns desesperados. Chegou o pastor. A família implorou-lhe que
> fosse até a UTI orar com ela. O pastor, que conhecia o Luciano, olhou bem
> pra ele, pensou, fechou os olhos em oração, e, a seguir, falou:
>
> Quem tem que entrar é o Luciano. Vá lá, Luciano. Eu conheço o diretor da
> UTI, pedirei autorização.
>
> EU, PASTOR?
>
> Sim, filho. Ela é o seu amor.
>
> FOI, PASTOR..
>
> Não, filho. Deus o uniu a ela novamente, ainda que seja na despedida.
>
> Luciano não sabia o que fazer. A família, desconsolada, chorava, mas a mãe,
> certa do que tinha que ser feito, empurrou o Luciano até a porta, dizendo:
> "Vai, filho, corre, antes que seja tarde!"
>
> Ah, aquele corredor que dava para a UTI parecia não ter fim! Cada passo dado
> era uma lembrança: o primeiro beijo, a primeira maçã-do-amor, o primeiro
> jantar, o primeiro por-do-sol juntos; o dia em que viajaram num encontro
> missionário, o dia em que foram juntos à praia e que ele deu de presente a
> primeira rosa! O jantar de noivado, os telefonemas, tudo. Não sobraram
> recordações da tragédia, da traição, do desprezo. Na verdade quem ama guarda
> as más experiências numa sacola furada. E Luciano fez assim.
>
> Vestido com o jaleco, a máscara e o sapato de pano, Luciano entrou. Vários
> boxes onde pessoas definhavam. Lá estava Natasha, no número 6. Estava no
> respirador artificial, cuja sanfona funciona como um pulmão e faz um barulho
> horripilante. Estava linda, mas totalmente ligada a aparelhos, notadamente
> cansada, em coma, morrendo. Luciano sentiu sua dor. Chorou. Tremeu. Segurou
> forte a mão de sua amada. Pensou em Cristo, que dera a vida pela noiva,
> pensou em Oséias, que aceitou a esposa adúltera novamente, pensou em Deus,
> que tantas e tantas vezes tratou a Jerusalém com compaixão. Quem era ele
> para não perdoar? Quem era ele para não acolher?
>
> Então orou.
>
> "Senhor, o que posso dizer? Minha garota está morrendo! Ex-garota, claro.
> Mas mesmo assim está doendo, Pai! E eu sou impotente diante de tudo isso!
> Essas máquinas, esse cheiro de éter e de carnes inflamadas, esse barulho
> infernal, meu Pai, o que posso dizer? Que deixe a minha garota morrer em
> paz? Sim, Senhor, leve-a para a tua glória! Eu a amo! Mas sei que tu a amas
> mais do que eu! Abençoa a Natasha. Em nome de Jes...
>
> Subitamente Luciano pensou em completar a oração com o seguinte pedido:
>
> "Mas, Senhor, se ainda houver um espaço para ela viver para ti, recuperar
> parte do tempo perdido, se na tua infinita misericórdia não for demais, por
> favor, Senhor, cura a tua serva. Ela já sofreu bastante, ela aprendeu,
> Senhor. Até eu, que fui o mais ofendido, já a perdoei! Por favor, Senhor, se
> der, devolve-lhe a vida! Mesmo que não seja pra viver comigo. E agora sim,
> em nome de Jesus. Amém".
>
> Por favor, me avisem - disse Luciano aos familiares - , me avisem quando
> tudo terminar. Quero estar presente.
>
> E foi embora. Tirou a tarde para viajar, seu hobby preferido: foi pra uma
> cidadezinha próxima, ver o por-do-sol.
>
> PARTE FINAL
>
>
> No caminho, ao longo da rodovia, seus pensamentos corriam mais que o vento:
> por que tudo isso estaria acontecendo? As coisas não poderiam ter sido mais
> fáceis? E agora? Ele, no carro, ela no hospital, a lembrança daquelas
> máquinas monstruosas de prolongar a vida não lhe saíam da memória... As
> lágrimas corriam, misturadas à poeira do vento seco do caminho.
>
> Revoltado com tudo isso, parou o carro no acostamento. Encontrou uma
> estradinha de terra. Devagar, como a seguir um féretro, entrou pela rota dos
> sitiantes. Subiu devagar a montanha, encontrou um mirante. Parou, abriu a
> porta, e, num grito de dor e lamento, chorou. Ah, como chorou! Seu pranto
> escorria pela porta do carro. Os pássaros, assustados, aquietaram-se nas
> árvores, contemplando aquele misto de dor e revolta. Parecia que todo o
> mundo fazia silêncio em respeito a tanta dor.
>
> Deus, por que? Por que? Por que? Por que tive que amá-la? Por que tive que
> vê-la? E agora, Senhor, o que fazer? E se tu a levares? O que será de mim?
> Eu já estava quase esquecendo, Senhor! Agora tudo volta a doer! Senhor,
> Senhor...
>
> Cansado de tanto chorar, entrou no carro e deitou-se, estendendo o banco
> para o fundo. Travou a porta, colocou uma fita de música clássica e
> desfaleceu. Ali estava um moço de valor, que amava e que lutava entre sua
> vontade e a vontade de Deus.
>
> Sonhou durante o sono, no delírio da febre. Sonhou estar na igreja. Viu o
> pastor a pregar, e, ao seu lado estava Natasha, bonita e sorridente. Lá do
> púlpito o pastor dizia: "Aquele que amar mais à sua mulher, mais do que a
> mim, não é digno de mim - palavras de Jesus!" E, aos poucos, o sorriso de
> Natasha foi sendo coberto por uma neblina e desaparecia. Assim acordou.
>
> Assustado e cônscio de que Deus falara com ele, pôs-se a orar, dizendo:
>
> Senhor, sei que é difícil, mas tenho que fazer isso. Confesso que estou
> revoltado, ó, Pai. Quero fazer a minha vontade, não a tua. Eu não estou
> conseguindo aceitar a tua vontade, caso seja a de levá-la embora! Sei que
> estou errado, Senhor, e sei que é isso que quisestes me falar. Senhor, sou
> teu servo e quero te obedecer. Se irás tirar a Natasha mais uma vez, tira-a,
> apesar de mim. Por mais que isso doa, Senhor, prefiro assim: não quero
> perder-te Senhor. Só me ajude e console o meu coração... Tu sabes o que será
> melhor para ela, e também melhor para mim. Em nome de Jesus, amém.
>
> Voltou a dormir.
>
> Toca o celular.
>
> Alô?
>
> Luciano?
>
> Sim, sou eu.
>
> Aqui é o pastor, filho. Como você está?
>
> Bem mal, pastor. Mas sobrevivendo...
>
> Eu orei por você, garoto. Pedi a Deus para lhe fazer suficientemente forte
> para renunciar, se preciso for. Você quer conversar sobre isso?
>
> Pastor - disse, sorrindo o rapaz, - já o ouvi pregar agorinha mesmo no
> sonho, já renunciei a Natasha. Está doendo, mas estou em paz. Obrigado.
>
> Ótimo. Então volte pro hospital, Luciano. A Natasha acordou e saiu do estado
> crítico. Ela quer ver você...
>
> O QUE??? SÉRIO, PASTOR?
>
> Séríssimo. Vem com calma, mas acelera, filho...
>
> Não levou hora e meia e Luciano estava entregando a chave do carro pro
> manobrista do hospital.
>
> E a Natasha? , perguntou à mãe dela.
>
> Filho, corre, ela está chamando por você! Vai, filho! Deus está agindo! Eu
> já a vi, mas ela teima que quer ver-lhe!
>
> Agora o corredor do hospital era longo demais para ele. Se pudesse, daria
> três passos em um, para chegar mais rápido e contemplar o rosto de sua
> amada. Seu coração estava disparado, pensava no que ouviria e no que diria.
> O suor lhe escorria pela face e as vistas estavam enfumaçadas. Correu a
> vestir o jaleco, o sapato de pano, as luvas e a máscara. Box 06. Lá estava
> ela, e três médicos palestrando. Ao olharem o rapaz, perguntaram:
>
> Você é o Luciano?
>
> Sim, doutor, sou eu. Por que?
>
> Converse um pouco com ela. Ela gritou o seu nome por mais de meia hora e nos
> deixou quase loucos! Isso é que é amor! Mas seja breve, ainda não entendemos
> essa súbita melhora. Temos que medicá-la novamente.
>
> Aproximou-se do leito. Os lábios de Natasha estavam sangrados, a boca
> ferida, canos haviam saído da garganta, o pescoço estava com fios, braços e
> pernas com soro, sondas, enfim, uma cena dramática, mas não tanto quanto na
> última vez. Pelo menos o respirador artificial estava desligado, e em
> silêncio...
>
> Lu..cia..no.. me.u...a..mor....
>
> Fala, querida, eu estou aqui!
>
> Je..sus....veio..a..qui! Eu..vi!
>
> Luciano deixou as lágrimas verterem de seus olhos, lágrimas quentes e
> profundas.
>
> Você estava sonhando, querida.
>
> Nã..ão, meu ..a..mor, Je..sus veio...me di..zer.. uma..coi..sa!
>
> Um tanto alegre, mas também incrédulo, Luciano pergunta:
>
> E o que Jesus lhe disse, amor?
>
> Dis.se...que.. vo..cê..me ama..va e..que..es.ta...va... (cof! cof!)
> es..ta..va. orando lá..num sí..tio.. por..mim...e ..lu..tan..do ...para me
> renun..ciar..
>
> Luciano gelou. Natasha completou:
>
> E..le.. me..dis..se..que..a.ceitou..a.sua..or.a..ção!
>
> Agora ele estava arrepiado. Não só isso, ele estava com as pernas totalmente
> moles e adormecidas, num misto de medo e perplexidade.
>
> E sobre você, amor, ele disse alguma coisa?
>
> Dis.se..pa..ra....que..eu não ...pe..casse.. de nno..vo... - Natasha
> adormeceu.
>
> Natasha!!! Natasha!! Não morra!!!
>
> Calma, garoto - disse o médico - ela só adormeceu. Fique tranqüilo, mas saia
> agora, temos que seguir os procedimentos necessários.
>
> E assim foi.
>
> Natasha saiu do hospital em 20 dias. Sem explicação convincente, os médicos
> quiseram impetrar a si mesmos um erro de avaliação e diagnóstico,dizendo que
> pensaram que havia câncer onde nada existia, mas não sabiam explicar as
> dúzias de exames, de biópsias, de ressonâncias e de quimioterapias feitas.
> Claro, grande parte da medicina desconhece o poder de Deus, a misericórdia
> do Altíssimo. E um câncer desaparecido tem que parecer um mero "erro
> médico". Mas o milagre acontecera de fato...
>
> Outra tarde, fim de expediente no escritório de Luciano, Natasha de pé em
> frente à escrivaninha de trabalho dele.
>
> Luciano, de agora em diante eu viverei cada dia como um milagre do Senhor, e
> viverei apenas e tão-somente para a glória dele.
>
> Que bom, Natasha! Espero que você seja feliz! Orarei sempre por você!
>
> Luciano...
>
> Fale, querida.
>
> Quero pedir só mais uma coisa.
>
> Se eu puder atender...
>
> Eu quero me casar com você e ser a sua mulher, a sua companheira, e servir
> ao Senhor ao seu lado. Eu te amo! Me perdoe por tudo que fiz!
>
> Era tudo o que o rapaz queria ouvir. Sorridente, abriu a gaveta da
> escrivaninha e tirou uma linda boneca de porcelana, numa casinha de papelão,
> idêntica à primeira, presenteada quando começaram a namorar. Levantou-se,
> entregou-lhe a boneca, abraçou sua amada pela cintura, trazendo-a para
> junto de seu rosto, e lhe disse, com um brilho jamais visto em seu olhar:
>
> Eu perdôo você e quero recebê-la como minha esposa, amor. Eu te amo!
>
> Também te amo, querido!
>
> Não se podia descrever o que era mais bonito e brilhante; se o brilho do sol
> da tarde, clareando toda a sala pelas vidraças, ou se o brilho do beijo de
> Natasha e Luciano, ao som da mais linda música que o mundo pode ouvir: o
> palpitar de dois corações apaixonados. Aliás, apaixonados por Deus
> primeiramente, e, por causa do Senhor, apaixonados um pelo outro...
>
> ----
>
> O resto?
>
> Bem, essa já será uma outra "PÁGINA SOLTA"...
>
>
>
>
> Pr. Wagner Antonio de Araújo
> Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP
> bnovas@uol.com.br
> 08/07/2003
>
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