muito obrigado, irmão Thiago.
Wagner
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From: "Thiago Magalhães" <thiagoforweb@gmail.com>
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Sent: Tuesday, March 06, 2012 7:40 PM
Subject: Re: [gospelbr] REFLEXÕES SOBRE A IGREJA BATISTA BOAS NOVAS
Que lindo, vou qualquer dia dar um pulinho aí, sou de campinas,
frequento a igreja batista central do PR. Leandro.
Abraços, que O Senhor os mantenham.
Em 06/03/2012 11:45, Pr. Wagner Antonio de Araújo - Igr Bat. Boas Novas
Osasco, SP, Brasil - UOL escreveu:
> IGREJA BATISTA BOAS NOVAS DO RODOANEL, NOVO HORIZONTE, CARAPICUIBA, SÃO
> PAULO, BRASIL
> =====================================================================================
>
> Costumo colocar essa nomenclatura toda para ajudar aos amigos de longe,
> principalmente de fora do país.
>
> BOAS NOVAS não é nome de uma denominação específica. É o nome da igreja
> local. Como batistas podemos chamar as nossas igrejas do nome que
> desejarmos, de acordo com a decisão da assembléia de membros. BOAS NOVAS é
> a
> tradução de GOOD NEWS, que significa "Boas Notícias". É esse o significado
> de EVANGELHO, na língua grega. Quando iniciamos o nosso trabalho, em 07 de
> novembro de 1996, decidimos chamá-lo assim porque eu era secretário
> executivo para o Brasil da GOOD NEWS PARTNERSHIP MISSIONS, uma organização
> americana que fazia intercâmbio de missionários americanos em igrejas da
> capital paulista. Seu líder, Pastor Ralph Metcalf, fundara-a para dar
> prosseguimento às viagens que fizera no período de 1983 a 1992 durante o
> PROJETO DE ADENSAMENTO da Convenção Batista do Estado de São Paulo,
> projeto
> idealizado e realizado pelo Pastor Salovi Bernardo. Como o projeto
> terminara, e como o Pastor Ralph apreciara muito vir ao Brasil,
> principalmente em visita à Igreja Batista Boas Novas do Jardim Brasil,
> decidiu chamar sua nova missão de BOAS NOVAS, ou Good News. Fui pastor
> daquela igreja. Agora, em Osasco, e, particularmente liderando esta nova
> missão, sugeri que nos chamássemos também BOAS NOVAS. Esta é a história do
> nome de nossa igreja. De 1996 a 2000 fomos uma CONGREGAÇÃO cujo nome era
> MISSÃO BATISTA BOAS NOVAS, isto é, subordinados a uma igreja-mãe, no caso
> a
> Igreja Batista Betel de Itapevi, uma cidade próxima, da Grande São Paulo,
> pastoreada pelo querido obreiro Pastor Walter Roosch. De 2000 em diante,
> após a nossa organização como igreja e não mais congregação de outra,
> passamos a ser IGREJA BATISTA BOAS NOVAS. Anteriormente, como nos
> reuniamos
> em Osasco, colocávamos Osasco. Agora, após a compra do terreno e mudança
> de
> sede, fomos para CARAPICUIBA. Por sugestão do Pastor José Vieira Rocha,
> nosso apoiador e amigo, designamos que o RODOANEL, que fica a 300 metros
> apenas de nossa igreja, fosse designativo do nome. Concluindo: IGREJA
> BATISTA BOAS NOVAS DO RODOANEL, no bairro NOVO HORIZONTE, no município de
> CARAPICUIBA, no estado de SÃO PAULO, no Brasil. Ufa!!
>
> BOAS NOVAS é TRADICIONAL, RENOVADA, da CONVENÇÃO, INDEPENDENTE, com quem
> coopera?
> BOAS NOVAS faz parte da CONVENÇÃO BATISTA DO ESTADO DE SÃO PAULO e da
> CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA. Quando fundada, a igreja-mãe assim
> estabeleceu
> sua cooperação e os membros com isso concordaram. Contudo, somos
> seletivos:
> naquilo em que consideramos compatível com a nossa prática e prédica, com
> a
> práxis e com a liturgia, cooperamos. Infelizmente vivemos dias difíceis,
> onde o mundo denominacional muda a cada instante, e, não raras vezes,
> pelos
> ditames do crescimento sem uma avaliação séria à luz da Palavra de Deus.
> Assim, como igrejas autônomas, escolhemos em que e quando participar.
> Somos
> cooperadores no chamado PLANO COOPERATIVO. Não somos RENOVADOS, não
> fazemos
> parte das igrejas desligadas da convenção na década de 60 e nem
> partilhamos
> de sua pneumatologia pentecostal. Também não somos INDEPENDENTES,
> associados
> com igrejas designadas com esse nome. Não somos FUNDAMENTALISTAS,
> exclusivistas, nem associados a organizações americanas como Associação
> Batista Regular, Independente, etc. Somos uma IGREJA BATISTA na essência
> da
> palavra. Nós ainda buscamos ser batistas "à moda antiga". Em nossa prática
> eclesiástica não temos coreografias e nem shows nos cultos. Somos de
> parecer
> que os cultos são atos para adoração de Deus e proclamação do evangelho,
> não
> para entreter o público. Somos de parecer que adoração com sensualidade
> não
> combinam, nem tampouco usar os paradigmas do mundo para adaptar a igreja
> aos
> tempos modernos. Igrejas não são programas de auditório, não são teatros
> ou
> clubes, não são centros de convivência social. Igreja são grupos de
> cristãos
> que servem a Deus e ao próximo, proclamam a salvação, vivem uns pelos
> outros, adoram e mantém-se nos pilares apostólicos: DOUTRINA, PARTIR DO
> PÃO,
> COMUNHÃO, ORAÇÃO. Não cremos em novos apóstolos, pois somos do parecer
> clássico de que o corpo apostólico não teve renovação. Não cremos no
> ministério pastoral feminino porque a Bíblia não ensina a ordenação de
> pastoras (o que não nos impede de ter pregadoras, professoras, dirigentes
> de
> culto, missionárias conosco, pois pregar, dirigir, proclamar, são práticas
> sem gênero sexual). Não somos neopentecostais, repudiamos o
> neopentecostalismo em gênero, número e grau e não o reconhecemos como
> cristão (como neopentecostal não nos referimos aos pentecostais, que,
> conquanto diferentes na pneumatologia e liturgia, mantém uma soteriologia
> básica similar a dos tradicionais). Consideramos neopentecostais os que
> têm
> teologia da prosperidade, da cura divina a qualquer preço, os que nomeiam
> para si apóstolos, os vendilhões da fé, os pregadores da TV das grandes
> denominações dominantes e imperialistas, os que têm práticas esotéricas
> nos
> cultos, como cair, rir, pular, gritar, os que vendem a fé por dinheiro,
> etc.
> Com esses nem sequer comemos. Oramos, contudo, para que se convertam ao
> autêntico evangelho.
>
> Não somos exclusivistas por termos opiniões firmes e definidas. Não
> avaliamos as pessoas ou os obreiros pelo nome de sua denominação ou pelo
> seu
> sexo (no caso pastoras). Em nosso púlpito já pregaram presbiterianos,
> assembleianos, luteranos, metodistas, menonitas, pentecostais, batistas de
> várias ramificações, etc. Como os bereanos, conferimos seus ensinos e os
> avaliamos não conforme o gosto do pastor ou da igreja, mas conforme o que
> nos ensina a Palavra de Deus. Conquanto cessacionistas clássicos, não
> tiramos do Espírito Santo a prerrogativa de que Ele, em Sua infinita
> misericórdia e sabedoria, pode usar da maneira que desejar a quem quiser,
> fundamentado nos parâmetros que Ele mesmo deixou, na Bíblia Sagrada. Deus
> não se contradiz nunca. Ele não afirma algo na Bíblia e depois a desafirma
> na prática. Deus não é /Deus de confusão.
>
> A ênfase de nossa pequenina igreja (hoje com 25 membros) é a comunhão em
> Cristo. Não tratamos bem apenas os que são membros. Tratamos bem a todos.
> Não autorizamos apenas os membros a orar, a falar ou a cantar; todos são
> bem-vindos. Para tornarem-se membros deverá haver não apenas um
> entrosamento, mas uma convicção profunda de que é a vontade de Deus.
> Então,
> após doutrinamento e, se necessário batismo (ainda somos do tempo do
> rebatismo QUANDO NECESSÁRIO, caso o batismo anterior tenha sido feito numa
> confissão doutrinária diferente), a pessoa dá a sua declaração de fé e é
> recebida na membresia. Nós trocamos cartas de transferência com igrejas de
> mesma fé e ordem (igrejas da CBB), e também com igrejas batistas similares
> quando assim desejam e quando avaliamos ter procedência confiável
> (batistas
> regulares, algumas independentes, etc).
>
> Não sou o pastor vitalício da igreja. Eu lá estou emquanto servir bem à
> critério da mesma. É isto que diz o estatuto. Contudo, após quinze anos de
> ministério ininterrupto, sinto-me realizado e com a obra concluída, pelo
> menos nesta etapa. Saímos da igreja de onde viemos absolutamente sem nada.
> Iniciamos o trabalho num quintal de casa. Fomos para o porão de um
> galinheiro. De lá seguimos para um galpão com mesanino de madeira.
> Transferimo-nos para um bom galpão na Av. Internacional. Fomos obrigados a
> deixar por causa do alto preço do aluguel. Por mais de um ano ficamos em
> garagens e salas. E, na misericórdia de Deus, seguimos para o nosso chão
> prometido. Eu sabia que se a deixasse no processo alguns poderiam se
> entristecer e a abandonar. Então teríamos uma defasagem muito grande, não
> conseguiríamos mais pagar aluguel e nem sustentar um pastor. Por meses
> fiquei sem salário, mas jamais sem fé ou sem Deus. E o Senhor nos
> abençoou.
> Agora estamos no chão que é nosso, aleluia! Estou exatamente naquele mês
> em
> que, como um andarilho, subi a montanha, enxuguei o rosto, olhei para o
> horizonte e disse: "Senhor, chegamos até aqui. E agora, para onde vamos?"
> Sim, a igreja sabe para onde vai, ela vai continuar a ganhar almas para
> Cristo, semear Jesus aos perdidos, vivenciar o cristianismo em todas as
> suas
> expressões. Quanto a mim, a pergunta urge: "Queres que eu continue? Queres
> que eu vá para outra seara?" Não nego que tenho sido cogitado para
> pastorear
> em outras congregações. No ano passado senti um grande aperto no coração
> com
> uma sugestão que recebi, mas a sugestão não vingou e passou. Neste ano a
> cogitação continua em outras searas e eu estou orando. Não prolongarei
> esse
> processo por muito tempo, pois nem a igreja pode ficar com um pastor que
> não
> tem certeza de onde estará ou que não esteja motivado, nem eu poderei
> ficar
> a perguntar por muito tempo. O que posso dizer é que estou em oração e
> tenho
> um prazo definido no coração. Nesse período estou avaliando convites que
> chegaram e que ainda poderão chegar. Mas vencido o prazo decidirei e será
> muito em breve.
>
> BOAS NOVAS é uma jóia, uma bênção. E agora tem tudo para crescer, expandir
> e
> acontecer. Ela é um testemunho vivo do que Deus faz: do nada chama algo à
> existência. E, conquanto seja uma igreja pobre (sua receita não chega à
> 10a.
> parte de algumas igrejas da região) é conhecida no mundo lusófono mundial,
> porque divulga seus textos, pregações, projetos, pedidos, etc. Aliás, não
> apenas divulga ou solicita, ela dá e oferece. Quantas coisas a Boas Novas
> já
> não pôde fazer em prol de seus amigos! Semelhantemente quantas coisas os
> amigos já não puderam fazer por esta pequenina igreja! Eu fui muito
> privilegiado em pastoreá-la. E se a resposta de Deus for "continue mais um
> pouco" ou, como fez o meu conselheiro, saudoso Pastor Josué Nunes de Lima,
> continuar até morrer. Deus é quem sabe. Aqueles que nos amam podem orar
> por
> nós para que estejamos no centro da vontade do Senhor.
>
> Obrigado por lerem estas reflexões sobre a nossa Boas Novas.
>
> Você, que não é membro da igreja, já esteve conosco alguma vez? Você já
> foi
> membro de nossa Boas Novas? Por favor, escreva-me contando a sua
> experiência, quero fazer um mural e colecionar essa preciosidade.
> Escreva-me
> em bnovas@uol.com.br
>
> Um abraço apertado a todos.
>
> No amor de Cristo,
>
> o conservo
>
> Wagner Antonio de Araújo
> Igreja Batista Boas Novas do Rodoanel, Novo Horizonte
> Carapicuiba, São Paulo, Brasil
> www.uniaonet.com/bnovas.htm
>
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