Exemplos de superstição evangélica hoje
Nos últimos anos, têm surgido modismos que claramente chocam-se com as Sagradas Escrituras e significam um retrocesso na luta protestante. Muitos grupos que se dizem protestantes pregam e praticam coisas que envergonham o protestantismo.
Alguns casos de supersticiosidade entre evangélicos são menores, outros são mais graves. Alguns exemplos do primeiro tipo são deixar a Bíblia aberta no Salmo 91 para afastar desgraças; utilizar a expressão "Tá amarrado!" de forma séria, como uma espécie de precaução espiritual; abrir a Bíblia aleatoriamente para "tirar um versículo" que funcione como a orientação de Deus para tomarmos uma decisão; trocar a leitura sistemática e regular da Bíblia pela "caixinha de promessas"; reputar que a oração no monte tem mais eficácia do que a feita dentro do quarto ou na igreja; dormir "empacotado" para que Deus, ao nos visitar à noite, não se entristeça; e acreditar que objetos ou algum suvenir de Israel (pedrinhas, água do Rio Jordão, folhas) têm algum poder especial.
Exemplos do segundo tipo são superstições que são exatamente uma volta à teologia romanista da Idade Média. Se não, vejamos: Não seria o uso de elementos como galhinho de arruda, sal grosso e copo d'água na liturgia uma volta ao misticismo medieval, tão condenado pelos reformadores? A teologia da maldição hereditária não seria um vilipêndio à doutrina da graça e uma superstição religiosa em sua essência? E o que dizer do uso indiscriminado do óleo da unção? E da angelolatria? E do modismo da batalha espiritual, interpretada de forma diferente do que diz a Bíblia? Essa febre, infelizmente, acabou atingindo também as igrejas.
Como já afirmamos, a Reforma Protestante combateu a superstição da Idade Média, implementado por um catolicismo cada vez mais decadente. O mundo medieval, cheio de entidades, fantasmas, demônios, anjos e santos, era mentalmente carregado. Nesse mundo, Cristo era fraco, os demônios eram fortes e os anjos e santos importantes. Veio, então, a Reforma e centralizou tudo na cruz de Cristo, que representa a vitória para todo o que crê e serve a Deus. Porém, infelizmente, muitos parecem querer reeditar esse hostil mundo cósmico através de uma má interpretação.
A existência de casos de superstição entre evangélicos é resultante da ausência de orientação bíblica. Nas igrejas onde o povo recebe o ensino sistemático e sadio da Palavra, raramente existe isso. O resultado de tanta superstição nas igrejas é uma quantidade cada vez mais crescente de crentes neuróticos e/ou frustrados espiritualmente.
E então, você é um evangélico supersticioso?
**((troca atividade biblica))** dia de sorte
Postado por
Charles
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